'Falta Tudo, Até Esparadrapo', Dizem Médicos Do Interior Do Brasil O Dia

Reajuste Dos Combustíveis Deve Ser Fundamental Para Salvar Caixa Da Petrobras, Diz Professor


Eu já peguei coisas aqui que eu nunca imaginei ver de perto pela minha vida, diz Maria do Horto Teixeira, médica ginecologista obstetra de 64 anos e hoje em dia trabalhando num hospital de Macapá (AP). Maria é uma das poucas médicas experientes que depois de anos atendendo num consultório, no caso dela em Porto Contente (RS), decidiu comparecer para o Norte do País. Thiago Cavalcante, vinte e nove anos, formado na Faculdade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2011, assim como foi trabalhar no interior, no caso dele logo após se formar.


Ele se inscreveu no Programa Saúde da Família do governo federal e foi enviado para o município baiano de Paripiranga, de vince e seis 1000 habitantes e a cem quilômetros de Aracaju, no Sergipe. Trabalhava no posto médico 3 dias por semana, o que permitia tempo para aprender para a prova de casa.


8.300,00, mais ou menos o mesmo de Maria, em Macapá. A decisão de Maria de se alterar foi tomada após um concurso que convocou médicos do país inteiro pra concorrerem a uma vaga no hospital da capital do Amapá, em 1997. Ela se inscreveu, passou e resolveu alterar de ares.



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Mas, em poucos dias notou que a realidade era muito diferente do que estava acostumada. Dez Coisas Do Universo Nerd Que Os 50+ Precisam Amparar Já , ela sentiu na pele que um plantão poderá ter complicações que irão além da gravidade do caso de cada paciente ou da inexistência de médicos. Vinte mil por 40 horas. No momento em que ela chegou neste local e viu o hospital onde falta quase tudo ela desistiu e voltou rapidinho, falou.


Thiago assim como conta que o posto em que trabalhava tinha infraestrutura pra fazer somente o básico. Uma intervenção mais complicada ou até já um caso de braço quebrado tinha de ser encaminhado As 5 Maiores Arapucas Para os Concurseiros Principiantes . Tive sorte de continuar num local relativamente perto de uma capital com bons hospitais.


Alguns amigos da universidade foram pra lugares mais distantes que eu. Os hospitais não tinham estrutura nenhuma e eles ficavam expostos a situações terríveis, alegou. Maria lembra que uma vez estava sozinha no hospital quando chegou uma grávida jovem amparada por bombeiros. Ela veio sozinha de barco pra Macapá, depois de uma longa viagem. Foram os passageiros que chamaram os bombeiros quando o barco chegou ao porto.


A mulher tinha um filho morto na barriga, que você precisa estar lá há não entendo quanto tempo e não resistiu depois de várias horas sacolejando no barco. É muito triste, conta. Mais uma vez, Maria atendeu uma paciente com uma hemorragia brutal. Férias Escolares Ou Férias De Filhos? Nem entendo como ela sobreviveu, perguntei quantos filhos ela tinha e ela só respondeu revelando os cinco dedos da mão e logo após desmaiou. Esta estava acompanhada e soube que havia enfrentado uma viagem de dezoito horas num barquinho até por aqui. Chegou ao hospital em estado de choque, diz.


A falta de hospitais no interior do Amapá e do Pará - como a ilha de Marajó, por exemplo - obriga pacientes em estado preocupante a enfrentar horas de barco para serem atendidos em Macapá. O defeito é que, chegando na capital do Estado, eles localizam hospitais sem infraestrutura, material ou médicos preparados, comentou.